Rúben Amorim quebra o silêncio e revela motivo chocante da ausência de Pedro Gonçalves na seleção

Selecionador nacional abordou ainda a relação que tem com Fernando Santos, que saiu do cargo após o Mundial do Qatar.
Roberto Martínez concedeu uma grande entrevista ao jornal Record, divulgada na edição impressa deste domingo, em que, entre vários temas, explicou a ausência de jogadores do Sporting nas habituais listas de convocados, confessando até gostar muito do emblema de Alvalade.
“Gosto muito do Sporting. O primeiro jogo que fiz por Portugal foi em Alvalade e é uma memória única. Gosto desses jogadores [Nuno Santos, Pedro Gonçalves e Paulinho]”, começou por dizer.
“O Nuno Santos esteve muito perto da seleção na época passada. Esta temporada ainda não jogou 90 minutos completos. Tem um perfil que, agora, está a ser ocupado por Rafael Leão. É um jogador que joga por fora e nós utilizamos mais jogadores que jogam por dentro.
Tem um perfil muito interessante quando precisarmos de um jogador que jogue por fora, canhoto, com boa capacidade física, mas agora há outras opções”, acrescentou de seguida já depois de ter enfrentado algumas críticas por parte de Rúben Amorim em torno das suas decisões.
“O Paulinho é um goleador muito interessante, mas agora há Gonçalo Ramos, Cristiano Ronaldo e Diogo Jota, que estão à frente. Depois há perfis diferentes como o Beto, o Fábio Silva e o Tiago Tomás. Acho que o jogador com mais azar é o Pote. É consistentemente um jogador importante no Sporting, sempre com um papel decisivo, mas ele está a lutar pelas posições mais difíceis na seleção. Temos o Bernardo Silva, o Bruno Fernandes e o Vitinha. É uma posição difícil para o Pote”, completou.
A relação com Fernando Santos, que chegou a orientar a Polónia depois de deixar a seleção portuguesa após o Mundial do Qatar, também foi tema de assunto, sendo que Roberto Martínez admitiu gostar muito de “falar de futebol” com o antigo comandante da equipa das quinas.
“Falámos no Qatar. Gosto muito de falar de futebol com o Fernando. É uma pessoa muito direta, clara, honesta. Não falámos sobre situações específicas de jogadores.
Nós, os treinadores, temos as nossas formas de falar, sobre culturas de jogo, paixão, ambiente, o que é o futebol moderno, internacional, entre muitas coisas. Gostei muito da nossa conversa”, contou.