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Francisco J. Marques revela ÚNICA condição para crise ser instaurada no FC porto

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Francisco J. Marques
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FC Porto foi punido com um jogo à porta fechada após os incidentes do duelo frente ao Moreirense, no arranque da presente edição da I Liga.

Já depois de tomar conhecimento da penalização aplicada ao FC Porto com um jogo de interdição no Estádio do Dragão, Francisco J. Marques, diretor de informação e comunicação dos dragões, não tardou em reagir à decisão em torno do Moreirense-FC Porto (1-2), esta terça-feira, recorrendo a uma comparação com uma polémica “mais grave” com o Sporting, na final da Taça da Liga da edição passada, conquistada pelos azuis e brancos (2-0).

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De recordar que a sanção aplicada pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ocorreu na sequência dos ferimentos causados a duas crianças no jogo da ronda inaugural da I Liga, esta época, em Moreira de Cónegos, devido ao lançamento de petardos. Uma sofreu queimaduras e outra, refira-se, foi transportada para o hospital.

“Na final da Taça da Liga [da época passada], contra o Sporting, em janeiro, houve uma situação grave, que causou feridos. 10 pessoas foram assistidas pelos bombeiros. Um caso de pirotecnia, com uma criança de 9 anos que ficou ferida, com uma queimadura na cara…”, começou por recordar, em declarações no programa ‘Universo Porto da Bancada’, do Porto Canal, citadas no jornal OJogo.

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“Perante uma situação claramente mais grave do que a de Moreira de Cónegos, também de lamentar. O CD entendeu não responsabilizar a SAD do Sporting. Passado uns meses, numa situação menos grave, entende responsabilizar a SAD do FC Porto? O jogo em Leiria não era organizado pela SAD do Sporting. O de Moreira de Cónegos não era organizado pelo FC Porto. O acórdão da absolvição do Sporting elenca factos provados e outros que não foram provados. No caso do FC Porto, foram todos provados”, acrescentou de seguida.

“É impossível ter controlo quando se está na casa do adversário. Se é difícil, muitas vezes, ter capacidade para fiscalizar 50 mil pessoas, ainda mais é quando o FC Porto não tem responsabilidade nos jogos fora. É um problema que acontece recorrentemente no futebol português. Parece é que há pesos diferentes para quando acontece com o FC Porto e quando acontece com outros clubes”, completou.

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